quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ABC DO PSICÓLOGO

JÁ EM COMEMORAÇÃO PELO DIA DO PSICÓLOGO, DECIDI POSTAR (OU RE-POSTAR) UM DE MEUS ARTIGOS PREDILETOS, ESCRITOS PELO MEU AMIGO E MESTRE DORIN.



A ARTE DE SER FELIZ.
(O ABC DO PSICÓLOGO).

Lannoy Dorin.

            O equilíbrio da mente, que aparece como um bom ajustamento social e um sentimento de auto-aceitação, depende da forma como: a) o indivíduo se vê; b) como vê os outros; c) como pensa que os outros o vêem; d) como os outros realmente o vêem; e) como os outros de fato são. Distâncias muito grandes entre a-b-c e d-e estabelecem o grau e o tipo de desajuste social e consigo mesmo.
            A primeira regra em vista do autoconhecimento é saber que são os outros que nos dizem como realmente somos. Quando nos analisamos, geralmente nos vemos como gostaríamos de ser (eu ideal). Em segundo lugar, quando me comporto não posso me analisar. Ou me analiso ou escrevo estas linhas. Quem pode descrever minhas reações é o outro. Posso dar-lhe algumas informações úteis, mas é ele quem diz como sou e o que sou. Aliás, nunca sou, pois estou sempre sendo. Como disse Karl Marx, o homem é o que ele faz. Somos o que os outros nos vêem fazendo.

            Cientes do acima exposto, podemos traçar os objetivos da higiene mental, que são:

1-      Restabelecimento da saúde mental.
2-      Prevenção de transtornos mentais e comportamentais.
3-      Entendimento da importância da motivação como determinante do comportamento.
4-      Compreensão de que o comportamento é função do todo individual, da personalidade e não de um traço apenas.

Em decorrência desses objetivos, é possível estabelecer algumas regras de saúde mental. Eis algumas que poderão tornar uma pessoa feliz:

1-      Mantenha-se sempre em atividade.
2-      Viva para além de si mesma.
3-   Não perca tempo com coisas e fatos pequenos e inúteis, como mexericos. Caminhe realizando nobres ideais.
4-     Nunca você chegará ao último degrau pulando os demais. E se usar de meios ilícitos, cairá mais cedo do que imagina.
5-      Trabalhe produtivamente. O vazio existencial aumenta com a ociosidade.
6-   Afaste-se dos que lhe fizeram algum mal. Odiá-los continuamente é ficar preso ao passado.
7-    Seja bom, mas, acima de tudo, justo. A excessiva bondade nos transforma em carneiros. Sendo justos, ensinamos aos outros e a nós mesmos a medir a extensão e o grau de moralidade de nossos atos.
8-      As razões desta vida estão nela mesma. Procure-as, que as encontrará.
9-   O tempo é uma construção mental. O segredo é saber trabalhar com ele e não ficar preso pelo passado ou futuro.
10- Não envelhecemos devido ao tempo, mas ao desgaste do nosso organismo. Assim, podemos ser alegres e felizes mesmo quando contarmos muitos anos de existência. Ter ideais e sonhar é próprio da natureza humana, tanto que o homem das cavernas já sonhava com pássaros e borboletas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário